hoje apoderei me de uma nostalgia que há algum tempo não vinha bater aqui à porta, quer dizer... na verdade desde que abri aquela caixa apercebi-me da quantidade de anos que passaram e da minha sôfrega maneira de ser e de sofrer por pensar não estar a viver todos estes anos como eu queria
hoje a meio da manhã, sem mais nem porquê...ok, talvez porque estivesse demasiado entediada a colar pedrinha por pedrinha no meu trabalho (o meu trabalho por vezes constroi-se assim pedrinha por pedrinha, literalmente)
voltei ao blog dele... 2008? em dois mil e oito foi a ultima vez que ele escreveu, assim como que a vida dele tivesse agora um novo rumo, talvez até como um rio (Não pensar em música dos Delfins) eu sinto me em parte "culpada" disso
digo culpada porque ele vivia com todas aquelas coisas dele e só dele que me fui apoderando, o gosto pela música, a sabedoria das palavras, acho que há dias em que se não é o trabalho, sou eu que o consumo por completo, dei por mim a fazer retrospectivas até meados de 2007, é possivel conhecermo-nos desde 2007?
depois da meia lágrima que queria sair voltei a por os olhos no "manhãzitos" meio comido pela secretária, voltei à monotonia das pedrinhas e a um estranho sentimento dividido entre a perda e a conquista
eu gostava daquele rapazinho despenteado e surpreendente, das flores pequeninas, dos sorrisos envergonhados,do não saber e saber que ele gostava daquela forma, do nem saber olhar-lhe bem nos olhos
não estou triste, hoje sei cada milímetro daquelas grandes pestanas que rodeiam os olhos brilhantes que ficam mais claros pela manhã, quando abro a janela
eu deixei os gnomos pra trás, já não são responsáveis pelas minhas más disposições, todas elas tem agora um sentido, não somos proibidos de nada e estamos ao alcance de tanta coisa de adultos.
não estou triste, estou sim nostálgica por sentir a cada dia que passa que cresci mais um centimetro por dentro, em 2008 era tão pequena,gostava de voltar a ser, só por um dia.
hoje a meio da manhã, sem mais nem porquê...ok, talvez porque estivesse demasiado entediada a colar pedrinha por pedrinha no meu trabalho (o meu trabalho por vezes constroi-se assim pedrinha por pedrinha, literalmente)
voltei ao blog dele... 2008? em dois mil e oito foi a ultima vez que ele escreveu, assim como que a vida dele tivesse agora um novo rumo, talvez até como um rio (Não pensar em música dos Delfins) eu sinto me em parte "culpada" disso
digo culpada porque ele vivia com todas aquelas coisas dele e só dele que me fui apoderando, o gosto pela música, a sabedoria das palavras, acho que há dias em que se não é o trabalho, sou eu que o consumo por completo, dei por mim a fazer retrospectivas até meados de 2007, é possivel conhecermo-nos desde 2007?
depois da meia lágrima que queria sair voltei a por os olhos no "manhãzitos" meio comido pela secretária, voltei à monotonia das pedrinhas e a um estranho sentimento dividido entre a perda e a conquista
eu gostava daquele rapazinho despenteado e surpreendente, das flores pequeninas, dos sorrisos envergonhados,do não saber e saber que ele gostava daquela forma, do nem saber olhar-lhe bem nos olhos
não estou triste, hoje sei cada milímetro daquelas grandes pestanas que rodeiam os olhos brilhantes que ficam mais claros pela manhã, quando abro a janela
eu deixei os gnomos pra trás, já não são responsáveis pelas minhas más disposições, todas elas tem agora um sentido, não somos proibidos de nada e estamos ao alcance de tanta coisa de adultos.
não estou triste, estou sim nostálgica por sentir a cada dia que passa que cresci mais um centimetro por dentro, em 2008 era tão pequena,gostava de voltar a ser, só por um dia.