quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Modo picolé
acho que não estamos preparados nem fisica nem mentalmente para o estado climatérico do planeta...
Ok, estão 4 graus, porque é que estamos em alerta amarelo? daqui a uns pequenos meses estarão 30 e estamos em alerta amarelo... ou então,amanhã lembra-se de chover e já estamos em alerta amarelo! será que alguma vez saímos dele? as desgraças é que fazem as noticiais... ainda vai haver o dia em que me vou sentar para almoçar e vai estar um dia verde(bom ok, é melhor esquecer, a única forma disso acontecer é em formato tragédia, provavelmente mais depressa estaria a chover gosma ou outra qualquer catástrofe natural ou não).
Na foto, eu sou a primeira a contar da esquerda.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Hoje acordei cheia de dores de costas
Uma dessas noites em que nem nos lembramos de por o pé na rua (sob pena de darmos por nós a nadar involuntariamente ) bateram à porta real... o rei desceu(diga-se quase de cabeça) nos seus chinelos de quarto, deparou-se com uma princesa ensopada:
"Não temos nada para dar, com licença"e ao fechar a porta entalou o indicador da princesa ensopada(contudo muito interessante)
"Bem, já fiz merda, sendo assim queira entrar, vou chamar a Maria para lhe vir por gelo"
Entretanto aparece a rainha e depara com o tapete da entrada completamente alagado
"Que raio se passou aqui, e quem é esta fulaninha? se é mais uma pindérica das do meu filho pode dar meia volta..."
"Sou uma princesa verdadeira e se não acreditar ponha-me a dormir por cima de uma pilha de colchões e cobertores com uma ervilha por baixo e vai ver que é mais eficaz que um teste de adn"
E assim foi, no dia seguinte a menina foi ao ortopedista e pimba, um desvio de 15º na coluna, escoliose disse ele.
No meio disto tudo o príncipe ainda não a tinha visto mas assim que a viu casou logo com ela.
Moral da história:
Não andem por aí a dizer mentiras porque tem sempre perna curta e hoje os médicos descobrem tudo e tudo tem uma explicação cientifica.
(história mais ou menos baseada na princesa e a ervilha que mais tarde irei eventualmente acabar por contar aos meus filhos)
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Ser crescido implica coisas.
as semanadas dão lugar aos salários e os trocos aos cartões de plástico,
trocamos o passo desengonçado das sapatilhas pelo instável salto alto
os guarda-chuvas já não são de guardar na carteira, mas sim grandes e de varas fortes que não nos deixem ficar mal na rua enquanto tentamos não nos enfiar entre os paralelos.
as malas não são grandes, são XL, para que caiba a maquilhagem, os telemóveis (o profissional e o pessoal)
ah, por falar nisso, os telemóveis... também eles deixam de ser bonitos e passam a ser agressivos, de preferência com muitas teclas e nada de música... toques monofónicos, que variem o triiim e o tanananana...
as luvas deixam de ter borboto e cores fortes, porque a pele não ganha borboto...
deixamos de viver no nosso quarto e descobrimos que afinal existem divisões da casa como a cozinha, a sala e o escritório e dão um certo jeito...
o tempo deixa de se dividir pelos cafés e pelos amigos, multiplica-se o trabalho e vão sobrando meia dúzia de horas para ir às compras.
desaprendemos a dormir sozinhos e a cama passa a ter 8 pernas.
as relações acabam por se tornar sérias ao ponto de decidir qual de nós faz o jantar e por acréscimo deixamos de ter uma familia e passamos quase a ter duas.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
S-M-L-LX e XXL para levar os rissois
já à muito que vamos falando da ciência dos tupperware ou em bom português "tápáruére"... "acho que isso tudo não vai caber nesse", "cabe, então não cabe?"
as mulheres tem um dom fabuloso que só a elas lhes é conferido... saber as quantidades para cada taparuere... isto é... quando tem em sua posse a verdadeira matriosca do maior ao mais pequeno e não há casa perfeita sem uma pirâmide de taparuere sem contar com os da marmelada, que esses além de não encaixarem por ordem de tamanho ainda ficam com restos de cola e pelos agarrados).
Nem era disto que eu queria falar... há coisas bem mais fascinantes para falar... uma delas é o bolo de aniversário... não sei se funciona assim em todas as familias, pelo menos na minha que é pró no que toca a tradições( principalmente no que toca em inventar continuação para a música dos parabéns, que só por ela já é um massacre), não há festa em que não se compre um bolo desproporcional ao número de pessoas que irão aparecer... isto porque o melhor é guardar uma fatia para o tio que não vem... ou para o primo que não vai comer agora porque está cheio, mas que depois em casa come em triplicado...também dá sempre jeito os avós levarem meio bolo, porque toda a familia irá certamente passar por lá durante a semana. é por estas e por outras que dá sempre jeito uma ou duas matrioscas de taparuere, numa festa só, despacham-se pelo menos metade com fatias rigorosamente cortadas ... isto se não tiverem uma mãe como a minha que teve a inteligente ideia de se governar em rolos de alumínio e ofereceu a toda a gente fatias embrulhadas em prata, que diga-se, bem mais bonito, e uma forma subtil de dizer"isto é porque nunca me devolvem os taparuere!!!!!"
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Há expressões que deviam ser banidas deste mundo(assim como as pessoas)
"Come prá frente que estás a botar corpo!"
Em primeiro lugar o "comer para a frente" e se eu quiser comer para o lado que me apetecer não posso?
"botar corpo" do verbo "botar" que por uma razão que me escapou passa a vida a substituir o verbo "pôr"
eu já nem falo na junção de tudo.
Em primeiro lugar o "comer para a frente" e se eu quiser comer para o lado que me apetecer não posso?
"botar corpo" do verbo "botar" que por uma razão que me escapou passa a vida a substituir o verbo "pôr"
eu já nem falo na junção de tudo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A Vestimenta
Todas as manhãs, o mesmo tormento, acordar a pensar no que vou vestir para que ao longo do dia não sobressaia tanto o meu estado remeloso habitual semanal e muito pouco original(ao fim e ao cabo assim como o trabalho a imagem conta muito, senão mais)... não percebo este problema de ter um roupeiro cheio de roupa e tudo parecer aborrecido usado e mais que usado, visto e mais que visto e fora de moda... às vezes coisas que usamos uma ou duas vezes na vida...
Eu acordo, visto-me... perdão... perco horas à procura da camisola ou do casaco que imaginei na minha cabeça no dia anterior, perco outros quantos bons minutos a maquilhar-me e a primeira olhadela ao espelho já no trabalho penso para mim, onde é que raio perdi tanto tempo...maquilhagem? nem vê-la, casaco cheio de pelos, t-shirt amarrotada...podia ter trazido este ou aquele colar...ou antes os outros sapatos...que parva...
bem, eu acho que o melhor mesmo é passar a fazer uma lista para a semana toda, tal e qual como fazem com as refeições das cantinas... assim não há volta a dar... e se calhar de estar a chover e nós de sandálias ?pior é estar mal vestida.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Nem tudo é perfeito mas também não precisa de ser tão foleiro
Imaginem que acabam de conhecer uma pessoa qualquer, aparentemente é engraçada, cheira bem, tem imensa pinta e a mais espantosa de todas as coisas boas a somar é inteligente...
Depois descobrem que ela ouve música de festival da canção.
Como é que as pessoas inteligentes conseguem não ouvir boa música?
Uma música foleira é quase um ponto final numa amizade... vamos sair onde? vamos a que concertos, ouvir o quê, falar sobre que?
Bom ou levavamos a sério a coisa do amor ser cego e principalmente surdo ou
acho que nunca me iria apaixonar por alguém que tivesse uma playlist de música pimba no ipod, mesmo que em nada correspondesse à imagem e à personalidade. Chamem-me qualquer coisa que eu ainda não sei definir para quem pensa em música. Não vale ofender.
Onde tudo começa
no ínicio (ronc ronc...)
eu não sei bem porquê, eu tinha pensado num titulo mais credível cuja frase envolvessem palavras da familia do papel... não me ocorria nada que não roçasse no piroso... depois lembrei de um trocadilho à volta da sebenta, mas sendo ela uma palavra cuja origem é o sebo, nunca iria soar bem... porcaria por porcaria vamos esperar o desenvolvimento do blog...
sendo que eu adoro brinquedos aqui está o duas pilhas não incluidas
eu não sei bem porquê, eu tinha pensado num titulo mais credível cuja frase envolvessem palavras da familia do papel... não me ocorria nada que não roçasse no piroso... depois lembrei de um trocadilho à volta da sebenta, mas sendo ela uma palavra cuja origem é o sebo, nunca iria soar bem... porcaria por porcaria vamos esperar o desenvolvimento do blog...
sendo que eu adoro brinquedos aqui está o duas pilhas não incluidas
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