alguém alguma vez terá parado para pensar porque é que os casais, à excepção de uma notória falta de espaço, só conseguem ver uma cama no meio do quarto? talvez tenha uma explicação plausivel, talvez seja apenas uma ideia do centrar que faz parte da massa do sangue,que nos é intrinseca... talvez ok... talvez seja pela comodidade de um ou o outro poder sair pra fazer chi-chi sem que acorde o parceiro... talvez até porque a parceira não partilha da mesma carga horária que o parceiro... eu, que sou, não sou ninguém, mass sou o suficiente para ter as minhas próprias regras, e desrespeitar a do ser humano comum e recheadinho de copy/paste, acho romantica a ideia da nossa cama, tal qual adolescente, estar num canto, encostada à parede de preferencia que seja uma cama pequena e fofa, podemos fazer de conta que namoramos para sempre e ao fim e ao cabo as mesinhas de cabeceira eram do tempo em que se guardava um penico lá por baixo, agora, porque não ter um candeeiro de pé, uma pilha de revistas a suportar o telemóvel/despertador, um rebordo da cama simpático para que o parceiro possa também ele colocar o telemóvel/ despertador junto a si. E um comando da tv que adormece em cima de dois corpos cobertos por um edredon fofinho e acaba sempre desaparecido no infindável mundo dos lençóis ou então, como na maioria das vezes, caído atrás da cama.
terça-feira, 15 de maio de 2012
o amor e a cama
alguém alguma vez terá parado para pensar porque é que os casais, à excepção de uma notória falta de espaço, só conseguem ver uma cama no meio do quarto? talvez tenha uma explicação plausivel, talvez seja apenas uma ideia do centrar que faz parte da massa do sangue,que nos é intrinseca... talvez ok... talvez seja pela comodidade de um ou o outro poder sair pra fazer chi-chi sem que acorde o parceiro... talvez até porque a parceira não partilha da mesma carga horária que o parceiro... eu, que sou, não sou ninguém, mass sou o suficiente para ter as minhas próprias regras, e desrespeitar a do ser humano comum e recheadinho de copy/paste, acho romantica a ideia da nossa cama, tal qual adolescente, estar num canto, encostada à parede de preferencia que seja uma cama pequena e fofa, podemos fazer de conta que namoramos para sempre e ao fim e ao cabo as mesinhas de cabeceira eram do tempo em que se guardava um penico lá por baixo, agora, porque não ter um candeeiro de pé, uma pilha de revistas a suportar o telemóvel/despertador, um rebordo da cama simpático para que o parceiro possa também ele colocar o telemóvel/ despertador junto a si. E um comando da tv que adormece em cima de dois corpos cobertos por um edredon fofinho e acaba sempre desaparecido no infindável mundo dos lençóis ou então, como na maioria das vezes, caído atrás da cama.