todos os anos por esta altura...bem, à especificamente uma semana atrás começo a relembrar aqueles que eram os verdadeiros Natais, o Natal sempre era dividido entre a família do pai e da mãe, mas ambos muito aguardados com ansiedade. Hoje... bem, hoje é diferente, somos menos, para já ainda somos menos, talvez seja este o ultimo Natal sem "ele" e talvez passemos a ser mais daqui a alguns outros natais. Chegada ao fim esta etapa do ano, segue-se a próxima... o fim de ano...com tudo o que fica acompanha uma banda sonora a deste ano é marcada por vários concertos concretizados e músicas que me acompanharam nas viajens pra lá e para cá.
feist- secret heart
coliseu do Porto
Moullinex Milhões de Festa
Bon Iver <3 coliseu do Porto
B-fachada em paredes de coura e mais alguns sitios :)
os míticos Ornatos em paredes de coura
The XX-sunset
twin shadow-five seconds
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Crescemos a ver as princesas da Disney, o tempo dos finais felizes para sempre foi aquele em que crescemos... todos eles eram iguais, à nossa volta, na inocencia da infância, as pessoas crescem e depois da escola tem um emprego, um namorado , um casamento, uma casa... filhos... e vivem até serem muito velhinhos.
Porque que assim do nada chegamos à nossa vez, a nossa vez de sermos adultos, conseguimos a escola, mais que a dos nossos pais, um empregozeco mal pago, na maioria dos casos e por isso nada de filhos, nada de casamento e casa muito menos o para-sempre. Hoje as pessoas não duram para sempre, ainda que isso só dure 70 a 80 anos... o pai ou a mãe vão mais cedo, o nosso porto seguro que são os pais já não tem o emprego até à reforma e nós de arrasto com os tempos não conseguimos ter a família que queremos, a vida que ainda que mais humilde que rica( sempre com os pés na terra) sempre aspiramos ter...
é difícil viver o mesmo todos os dias,é difícil vermos contrastes tão grandes, pessoas com muito e outras com muito pouco...difícil assistirmos a tudo e não ficarmos de rastos, deprimidos com o que os outros não tem e com o que não conseguimos ter também. Não à felicidade, família ou amor que resista para sempre a todas estas coisas.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
como era bom decorar aquele autocarro de pinipons com flores e empurralo sozinha até parar num canto do quarto... pentear cabelos até perderem o brilho, cantar ao espelho, fazer desenhos de vestidos...
hoje uma das coisas mais chatas é ter de abastecer o carro, ter paciencia para limpar tudo o que se aloja com a pressa dos dias, estacionar.É outono, as malhas já embaraçam os cabelos que nunca tiveram o mesmo brilho das bonecas, só o comprimento. Cantar para esquecer que há uma coisa aqui dentro que se lembra de bater com mais pressa do que eu. Fazer desenhos de roupa, mais roupa, mais roupa, não a que gosto, a que acho que os outros vão gostar, a que os outros vão usar.
irónicos os reflexos da nossa infância naquilo que somos, o que fazemos, o que gostávamos de fazer.
hoje uma das coisas mais chatas é ter de abastecer o carro, ter paciencia para limpar tudo o que se aloja com a pressa dos dias, estacionar.É outono, as malhas já embaraçam os cabelos que nunca tiveram o mesmo brilho das bonecas, só o comprimento. Cantar para esquecer que há uma coisa aqui dentro que se lembra de bater com mais pressa do que eu. Fazer desenhos de roupa, mais roupa, mais roupa, não a que gosto, a que acho que os outros vão gostar, a que os outros vão usar.
irónicos os reflexos da nossa infância naquilo que somos, o que fazemos, o que gostávamos de fazer.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
treta
estou farta deste país, cansada, mais do que o ter um "bom salário" e chegar ao fim do mês com quase nada pra juntar é aturar os sermões e missas cantadas dos mesmos do costume, a ladainha do Vitor Gaspar, que parece que anda a sopa de caracóis e não dorme à pra lá de um mês, dos coitadinhos dos recém-lecenciados que não podem fazer estágios não remunerados, porque não vão trabalhar pra aquecer... mas também ng lhes dá trabalho porque não tem experiência, porque não há trabalho, porque merda isto, porque merda aquilo. Tenho pena sim dos que se esforçam para trabalhar, dos que tem o espírito empreendedor e não tem sorte... agora dos acomodados de sofá do rendimento mínimo, desses não tenho pena... não tenho porque os via à porta do tasco todos os dias no meu primeiro emprego, porque os vejo da varanda do avó a jogar à bola e a fumar cacetes com os amigos... porque os vejo a viver à pala do meu avô, ora não pagam a renda porque não tem dinheiro, aparecem com roupa nova, fazem filhos para terem mais pensões, arranjam maridos inválidos para terem mais pensões... estou cansada de vos ouvir a todos, a dizer "é esta merda desta crise" quando a maioria que o diz completa-o com "deviam demitir-se todos", era tudo muito lindo, viviamos num paraíso numa anarquia, sem impostos, sem transportes, sem saúde, sem direitos, sem coisa nenhuma, estou cansada de um povo triste e ignorante que festeja com petardos o fim das manifestações ditas "pacíficas" como se fosse ali o senhor de matosinhos em pleno dia de arraial... estou cansada de trabalhar, de não progredir `a velocidade que queria, de não ter ainda conseguido pirar-me daqui e ter a minha casa, uma lingua nova, um espírito novo, pessoas diferentes.
sábado, 13 de outubro de 2012
o "ele"
Cresceste um bocadinho, agora bastante gente olha para ti de outra forma, gostam do teu intelecto, da tua personalidade, algumas pessoas apenas gostam de te olhar e fazem-no com algum descaramento... já deste por ti algumas vezes a pensar no quanto este ou aquele são interessantes sem que para isso tenhas de chegar mais perto do que uma conversa ou uma troca de piadas parvas.
Sentes um bocado saudade daquele tempo em que embora não fosse muito a tua onda, deixavas-te "burlar" pelas cantigas, ainda que não houvesse muito mais além disso... o ego serve para ser alimentado...
quando é que tudo isso pára, não és muito velha, mas és demasiado nova para que a tua/ vossas vidas passem a ser só ele e tu e tu e ele e mais ninguém... mas és capaz de passar horas com ele a conversar sobre coisas que mais ninguém acha interessantes, sem terem medo de estarem a aborrecer-se um ao outro, gostam da mesma música, partilham as novas, criticam e riem-se do mesmo, contradizem-se e argumentam, não discutem, amuam porque a vida às vezes é um bocado madrasta... são capazes de passar essas mesmas horas a fio na cama enrolados um no outro, mais um edredon dos tempos da arca da avó e mais um gato remelado que sabe que vocês são perfeitos para ele dormir em cima. Ele adormece a ver-te dormir tu acordas a ve-lo dormir e a tua mão na dele, naturalmente mais pequena, encaixa como se fossem duas peças de lego. Tudo em vocês encaixa como uma peça de lego.
É aqui que te apercebes que embora a vida seja má e ás vezes te dê surpresas, dá-te também esta coisa de quereres que dure para sempre.
o detalhe dos lábios, as pestanas grandes os olhos amendoados, o sorriso milimetricamente perfeito, até o podia ser só para ti, não te importarias que mais ninguém achasse isso, que nem fosse bonito,os pensamentos e a inteligência que por vezes te deixam a pensar que não será ele bom de mais para ti?
é a tua peça de lego de depois de já teres deixado umas aqui outras alí de te esqueceres, de as trocares , não queres que esta em especial se separe da tua.
gosto de ti
JR
sábado, 22 de setembro de 2012
a chuva resolveu aparecer, na hora em que me ia tentar dormir... já parei o loop do album dos twin shadow e com ele a minha mania de comparar a vida a cada letra de cada música...hoje o lugar na cama está vazio, ao contrário da imensidão de coisas que enchem a minha cabeça, hoje irei sonhar com quê, quartos cor-de-rosa com tv's retro e peluches de festas da terra,ou chiuauas que ladram ao som de uma imitação bairrista de Carlos do Carmo? espero pelo menos não ter pesadelos, espero não ter sonhos de réstias do dia de hoje, nem trabalho, nem programas semelhantes à BBC vida selvagem mas com humanos pouco civilizados. Pudesse eu ser como os novos episódios da floribela com que acordo pela manhã, ia logo pedir às minhas fadinhas da floresta para não sonhar com nada...que esta coisa dos sonhos embora não seja supersticiosa deixa-me sempre a pensar de onde vieram.
Tenho para mim que vou sonhar com a actualização do software do iphone, que depois de resolver dar um erro, fala para mim em brasileiro.
Mas que complicação Maria JR. é só chuva... porque é que tens a mania de olhar para ela como se fizesses parte de um filme deprimente sem grande conteúdo.
Leggo
penso naquela caixa de legos, a facilidade com que montamos uma série de peças e construimos uma casa com moveis e tudo. Que é que se passa, porque é que estagnamos? não era esta aquela parte em que éramos crescidos e que comprávamos a nossa própria casa... ou por outras palavras que na saúde e na doença um crédito habitação até que a morte nos separasse?
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Escolhas
(kids marchmallow exp.)
"e agora tenho de me resignar a esta merda da vida?"
não respondeu..
pensou alto
tens... fizeste as tuas escolhas, as tuas escolhas tiveram consequências,
como se faz quando uma criança quer um ovo kinder e um pacote de batatas fritas?
escolhe, a maioria das vezes porque o brinde que trás lhe parece o mais divertido, depois é daqueles que com pouco tempo se percebe que além de não terem piada são irritantes, depois que remédio, come o que tem até poder voltar a ter uma nova escolha
é assim que as crianças aprendem
e essa realidade não está muito longe
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
João Pestana
hoje apoderei me de uma nostalgia que há algum tempo não vinha bater aqui à porta, quer dizer... na verdade desde que abri aquela caixa apercebi-me da quantidade de anos que passaram e da minha sôfrega maneira de ser e de sofrer por pensar não estar a viver todos estes anos como eu queria
hoje a meio da manhã, sem mais nem porquê...ok, talvez porque estivesse demasiado entediada a colar pedrinha por pedrinha no meu trabalho (o meu trabalho por vezes constroi-se assim pedrinha por pedrinha, literalmente)
voltei ao blog dele... 2008? em dois mil e oito foi a ultima vez que ele escreveu, assim como que a vida dele tivesse agora um novo rumo, talvez até como um rio (Não pensar em música dos Delfins) eu sinto me em parte "culpada" disso
digo culpada porque ele vivia com todas aquelas coisas dele e só dele que me fui apoderando, o gosto pela música, a sabedoria das palavras, acho que há dias em que se não é o trabalho, sou eu que o consumo por completo, dei por mim a fazer retrospectivas até meados de 2007, é possivel conhecermo-nos desde 2007?
depois da meia lágrima que queria sair voltei a por os olhos no "manhãzitos" meio comido pela secretária, voltei à monotonia das pedrinhas e a um estranho sentimento dividido entre a perda e a conquista
eu gostava daquele rapazinho despenteado e surpreendente, das flores pequeninas, dos sorrisos envergonhados,do não saber e saber que ele gostava daquela forma, do nem saber olhar-lhe bem nos olhos
não estou triste, hoje sei cada milímetro daquelas grandes pestanas que rodeiam os olhos brilhantes que ficam mais claros pela manhã, quando abro a janela
eu deixei os gnomos pra trás, já não são responsáveis pelas minhas más disposições, todas elas tem agora um sentido, não somos proibidos de nada e estamos ao alcance de tanta coisa de adultos.
não estou triste, estou sim nostálgica por sentir a cada dia que passa que cresci mais um centimetro por dentro, em 2008 era tão pequena,gostava de voltar a ser, só por um dia.
hoje a meio da manhã, sem mais nem porquê...ok, talvez porque estivesse demasiado entediada a colar pedrinha por pedrinha no meu trabalho (o meu trabalho por vezes constroi-se assim pedrinha por pedrinha, literalmente)
voltei ao blog dele... 2008? em dois mil e oito foi a ultima vez que ele escreveu, assim como que a vida dele tivesse agora um novo rumo, talvez até como um rio (Não pensar em música dos Delfins) eu sinto me em parte "culpada" disso
digo culpada porque ele vivia com todas aquelas coisas dele e só dele que me fui apoderando, o gosto pela música, a sabedoria das palavras, acho que há dias em que se não é o trabalho, sou eu que o consumo por completo, dei por mim a fazer retrospectivas até meados de 2007, é possivel conhecermo-nos desde 2007?
depois da meia lágrima que queria sair voltei a por os olhos no "manhãzitos" meio comido pela secretária, voltei à monotonia das pedrinhas e a um estranho sentimento dividido entre a perda e a conquista
eu gostava daquele rapazinho despenteado e surpreendente, das flores pequeninas, dos sorrisos envergonhados,do não saber e saber que ele gostava daquela forma, do nem saber olhar-lhe bem nos olhos
não estou triste, hoje sei cada milímetro daquelas grandes pestanas que rodeiam os olhos brilhantes que ficam mais claros pela manhã, quando abro a janela
eu deixei os gnomos pra trás, já não são responsáveis pelas minhas más disposições, todas elas tem agora um sentido, não somos proibidos de nada e estamos ao alcance de tanta coisa de adultos.
não estou triste, estou sim nostálgica por sentir a cada dia que passa que cresci mais um centimetro por dentro, em 2008 era tão pequena,gostava de voltar a ser, só por um dia.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
enquanto nos lamentamos por adiarmos os planos a dois numa casa junto ao rio com cadeiras do Charles Eames, jardim e gatos e um cão a correr... levamos um estalo da vida e realmente dá para pensar que não somos assim tão mais importantes que a maioria das pessoas da nossa idade... teimamos e alimentamos a ideia que filhos e casamento se houver é lá prós 30's, eles /homens, são sempre mais velhos, acabam por viver à sombra da nossa falsa "imaturidade" porque somos mulheres com ideias, sonhos e sabemos mesmo o que queremos e o que não... a nossa vida só vai ser a nossa vida quando estivermos mentalmente estáveis, e com um emprego estável também... mas como é que podemos estar?quando é que isso vai ser? fomos educados de forma diferente e por isso somos ambiciosos, não é que a mãe ou o pai não o fossem, mas a nossa ambição vem deles, do nos influenciarem a estudar até ao infinito e mais além, para termos um emprego bom e um salário bom, quem sabe, muito é esperado o negócio próprio... "não teres de depender de patrões, como eu tive!"
são os empregos modo trampolim que nunca param de saltar, as festas, os festivais, e com isso o alcool e o modo despreocupado de viver... as viagens , os saltos em hotéis e todas as aventuras que os nossos pais na maioria não tiveram, tudo isso nos leva a ver a vida de "casal" tão ao fundo do túnel... vivermos juntos, isso por mim, por ele, por nós, por quase todos, era já... agora o resto...
Foi a notícia dela que me deixou a pensar nisto " queres saber uma novidade?estou grávida", não sabia se ficava feliz ou se havia de ficar triste, fiquei preocupada... sabia que à partida pensa como eu, temos tanta loucura para viver... o ter um filho na barriga de surpresa é uma sensação muito mais estranha aos vómitos, à ansiedade, à vontade insaciável de comer este mundo e o outro, aos ataques depressivos, rios de lágrimas... ter um filho na barriga é sim um gostar e não gostar, de saberes que a tua vida tem ali um ponto final naquela frase, um ponto final parágrafo... mas que a tua história não acaba, muda de capítulo radicalmente, como aquelas histórias feitas à pressão... se tinhas dúvidas que era "com ele que queria ficar para toda a vida"agora sabes que podes até não ficar mas vão ter sempre um elo.
Sei que não tarda vais estar feliz por veres a tua barriga a crescer e que vocês vão ser muito felizes nesta nova história, um destes dias somos nós também e podemos vê-los brincar :)
sábado, 1 de setembro de 2012
negação
talvez dê demasiada atenção a quem gosto, a quem admiro, a quem cresceu e riu comigo
queira sempre ser retribuida da mesma forma... mas somos raros, temos personalidades complicadas...
já tentei aproximar-me mas onde foi parar o carinho, a cumplicidade, perdeu-se num raio estupidamente pequeno, não percebo, talvez não queira nunca perceber, se houver uma lógica não quero saber...
fiz alguma coisa? já não sou suficientemente "fixe"
não, todas as pessoas tem tempo para quem gostam, ou pelo menos devia ser assim, se não há tempo talvez não seja mutuo e talvez eu ame aquilo que nunca cheguei a conhecer.
não me vou perder em lágrimas pelo desamor,mais uma vez, não sou muito fã da vulnerabilidade ,nem de coisas incógnitas,não estou capaz de confrontar,vou só ficar triste, desabafar de vez em vez e ignorar como me pedem pra fazer, e recordar coisas e sentimentos que parecem ter ficado para trás.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Happy Funny Times
mega complas de hoje, malcadoles (pintam todos!), esfelogláfica englaçada, aguça/ bollacha folmato amendoim (mega util)
papel textulizado ;)
sou uma adepta de lojas chinesas, não só pelo simples facto de me divertir a identificar cópias, como a comprar os artigos mais inúteis, mas que depois mais ninguém tem e toda a gente acha piada...
hoje enquanto andava pelas longas caminhadas de um mega china da zona (sim porque na minha infância as lojas chinesas eram muito raras e pequenas, hoje são armazéns ou hipermercados de coisas)
dei por uma conversa muito caricata entre a dona chinesa (dos seus 20 e poucos anos) e uma empregada da loja( mais ou menos da mesma idade mas a modos que muito guna... )enquanto as duas vestiam uns nano shorts num manequim de 2 metros e 30 cm de largura...
tuga girl" Os homens gostam é de rabos grandes"
chinesa " -.-????"
tuga girl" a sério os homens gostam é de rabos, rabos grandes"
"e mamas...
os homens gostam de rabos e de mamas"
chinesa"-.-?????"
tuga girl"e as tuas são jeitosas?"
chinesa"-.-'''"
por momentos pensei no artigo sobre os novos protectores de sol na china e lembrei-me que todos os canones de beleza deles estão precisamente ao contrário dos nossos... pele branca, raparigas estreitas... gostava de ter assistido ao desenrolar da conversa...
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
crises de ansiedade, ataques de pânico... enfins
cada vez mais me apercebo que há todo um mundo à minha volta que em tempos... aquando jobem já sofreu disto... das duas uma, ou alguém conhece alguém ou o próprio já teve e agora já está quase bem ou não sabe o que é e diz "ah eu tb tenho disso... fico muito ansiosa..."
vamos por pontos
ansiedade... vamos chamar ataques de pânico, não se assemelham nem pouco mais ou menos que aquela sensação de querer muito que chegue um dia, estar com medo de fazer um exame ver a pessoa amada etc...
ponto dois... as pessoas que sofrem geralmente tem os mesmos sintomas em planos diferentes, uns desmaiam, outros ficam sem ar, outros ficam como eu...
os sintomas são vários, calor repentino, sensação de desorientação ou desequilibro do corpo, arritmias cardiacos, adrenalina ao máximo... no fundo tudo se resume a uma explicação cientifica que está algures num quimico a mais do cérebro... é como um cérebro hiperactivo.
Geralmente queremos uma cama, o escuro, o silêncio, a solidão, ou uma música bonita e uma mão de alguém especial que não perde a paciencia para os nossos traumas.
diagnostico é fácil... dificil é encontrar um médico que procure curar-nos sem quimicos... ou seja, um não dealer que não nos drogue. O mal é tomarmos tudo 3 ou quatro ansioliticos e antidepressivos que nos dão pontualmente uma sensação de normalidade...
sim porque não poder frequentar sitios com gente a mais, barulho, luzes que não dê nisto tem muito que se lhe diga.
o desporto e medicamentos naturais são uma ajuda...os ansioliticos e antidepressivos são uma droga e quem pesquisar por ansiedade no google que tenha isto em conta... medicamentos naturais. A primeira vez que tomem algo que não seja natural torna-se um vicio, o corpo queixa-se à primeira falha, a cabeça também.
Correr, falar muito, conviver, praticar imenso desporto, dormir bem, comer a horas, água termal para atirar para a cara, quando os calores aparecerem... eventualmente um medicamento sos mas só de leviana... ou seja, natural, reconsiderem sempre a opinião de um médico, não tomem nada que vos vicie,que exija um desmame e essas coisas.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
casar mentos
casamentos é uma coisa que me deixa feliz, não o digo disparadamente em publico, sei que à partida as pessoas pensam... "pois, gostas de encher o bandulho à pala"
na realidade acabo por não comer nada de jeito, nunca fiquei bebada, nunca me descalcei nem mudei de roupa, talvez tudo isso esteja guardado para um dia ser eu, se acontecer.Faz me feliz estar numa cadeira a ver as mães a chorar, os amigos a dançar, as senhoras de idade que se esquecem das doenças, os pais embebidos a fazerem dissertações sobre a vida e os filhos...os casamentos fazem me feliz.
conformar
teria mil coisas pra escrever sobre a vida, nomeadamente nos últimos tempos que tem sido pouco gratificante, mas que ainda assim não me posso queixar... pelo menos é o que me dizem... "oh, não penses assim, olha quem não tem emprego... olha quem não tem ng...olha quem é gordo... olha quem é feio..." mas só me apetece lamentar-me, de todas as coisas boas que o mundo tem só me apetece lamentar. Mas alguém está bem com o que tem? " conformado "é um adjectivo que não me assiste, é uma espécie de reforma da vida... querer sempre mais é um objectivo, se não uma razão de viver.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
nós
Lembras-te daquele dia em que nos resolvemos encontrar naquele sitio específico? lembras-te daquele café tão igual a todas aquelas coisas que o tempo nos fez adquirir, do café, da conversa eu sou sincera... não me lembro bem, talvez estivesse concentrada na minha cobardia de te olhar nos olhos, lembras-te dos quilómetros que fizemos a pé? tínhamos muito para dizer um ao outro, uma cidade bonita e solarenga não chegava, nem pouco mais ou menos uma tarde para tudo aquilo que não vivemos em comum e teriamos para contar um ao outro,eu sempre contei mais de mim, infelizmente contei de mais, algumas coisas talvez fizesse sentido te-las tornado tabú tal e qual como fizeste com coisas do teu passado que eu nunca quis remexer. Ainda naquela tarde, lembras-te de eu ter de ir para casa? não tinha carro, ia de metro, insististe comigo que me levavas a casa, embora soubesses que era uma loucura eu confiar em ti, lembras-te de que me levaste ao parque de estacionamento tentando-me convencer a todo o custo de que o teu carro era velho mas tuning. Lembras-te das flores? duraram semanas, deram fotografias magnificas, e o leggie, lembras-te dele? está aqui!sempre pareceu uma aranha, mas tal como todas as outras coisas desastradas que fizeste até hoje saiu com o teu toque especial. Lembras-te de todas as outras flores, grandes, medias e pequenas, de todas as sextas-feiras, todas elas em que não me queria convencer que estavas apaixonado por mim,eu sentia-me demasiado insignificante... coisas da minha falta de amor próprio, tão insignificante que além de não me encontrar não encontrava em ti uma razão válida para acreditar que todas as coisas surpreendentemente romanticas e nunca pirosas tinham uma razão que não amizade, nunca percebi como é que tudo o que te junta a ti e romantismo resulta numa coisa fantástica, foi desde que te conheci que deixei de achar o romantismo uma coisa pirosa e comecei a dar valor a corações mal desenhados. Lembras-te da caixa dos m&m's que nunca comi e uma mensagem fechada à chaves que eu haveria de ter. Lembras-te daquele livro? daquela musica,daquela mensagem, daquela forma que arranjaste de me dizer que eu era especial para ti. Da areia no teu carro,das areias nas sapatilhas, guardei muitas areias de várias praias num frasco, tal como as flores, tal como as cartas de verão e tantas outras coisas que agora não me lembro mas que estão debaixo do pó da nossa caixa...eu prefiro não ver, um dia podemos ver tudo juntos, espero que seja daqui a muito tempo, se ainda me amares. Tenho pena que a azáfama das nossas vidas nos faça esquecer e deixar esmorecer tudo aquilo que tinhamos para guardar na caixa... um dia vamos querer ter mais recordações, fotografias, cartas... às vezes quando dou por mim a ir para casa a saber que não te vou ter à minha espera desejo ter vivido no tempo dos nossos avós, nós não nos vamos lembrar de nada...queria poder saber se um dia vou estar com a minha mão na tua a recordar tudo isto, mas o tempo é que toma conta das nossas vidas, a culpa é toda dele, do tempo.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quem anda à chuva molha-se
Source: media-cache7.pinterest.com via Cheryl on Pinterest
estas gotas que insistem em cair do céu, marcam-me as viagens de volta a casa como um rumo certo, é de volta a casa e a mais lugar nenhum. Por muito que o meu coração me pregue partidas de ansiedade e que a minha vontade seja trocar de roupa e passear à chuva...tudo acaba da mesma forma, tão racional como me julgo ser. Quem anda à chuva molha-se e também se constipa.
terça-feira, 15 de maio de 2012
o amor e a cama
alguém alguma vez terá parado para pensar porque é que os casais, à excepção de uma notória falta de espaço, só conseguem ver uma cama no meio do quarto? talvez tenha uma explicação plausivel, talvez seja apenas uma ideia do centrar que faz parte da massa do sangue,que nos é intrinseca... talvez ok... talvez seja pela comodidade de um ou o outro poder sair pra fazer chi-chi sem que acorde o parceiro... talvez até porque a parceira não partilha da mesma carga horária que o parceiro... eu, que sou, não sou ninguém, mass sou o suficiente para ter as minhas próprias regras, e desrespeitar a do ser humano comum e recheadinho de copy/paste, acho romantica a ideia da nossa cama, tal qual adolescente, estar num canto, encostada à parede de preferencia que seja uma cama pequena e fofa, podemos fazer de conta que namoramos para sempre e ao fim e ao cabo as mesinhas de cabeceira eram do tempo em que se guardava um penico lá por baixo, agora, porque não ter um candeeiro de pé, uma pilha de revistas a suportar o telemóvel/despertador, um rebordo da cama simpático para que o parceiro possa também ele colocar o telemóvel/ despertador junto a si. E um comando da tv que adormece em cima de dois corpos cobertos por um edredon fofinho e acaba sempre desaparecido no infindável mundo dos lençóis ou então, como na maioria das vezes, caído atrás da cama.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Déjà vu
Por breves segundos dás por ti parado no trânsito, uma multiplicidade de luzes que piscam e chateiam a cabeça, tal e qual como aquela sensação estranha que te incomoda, déjà vu, aquele on/off e desânimo do costume, não me apetece ter sentimentos, não me apetece ser sensível, talvez me apeteça ficar parada no meio do nada no cimo de um qualquer socalco do Douro, na caravana, acompanhada de um copo de vinho de plástico...mas plástico do bom. Eu não gosto de cavar buracos para encontrar nada, prefiro ter de enjoar em todas as curvas para chegar ao destino se souber que o destino tem os braços abertos e duas mãos cheias de sonhos e olhos brilhantes por me ver. Não gosto nem quero on's e off's para a minha vida, amizades que nunca passam de frustrados desejos de o ser e coisas que ficam perdidas no passado mas que existem, ainda doces, mas com o gosto estranho de uma uva-passa. Acabo por perceber que não gosto de coisas esporádicas, sou uma sonhadora de coisas concretas que nunca vou conseguir ter... o ser ou não ser deixou de fazer parte dos meus planos, o estar ou nao estar perdeu-se também na adolescencia dos primeiros,primeirissimos 20. Se for para ficar sem respostas e frases por terminar, prefiro não ter textos para escrever, nem histórias pra contar, nem jantares por aquecer, nem coincidencias por revelar, nem nada de todas as coisas que a vida dá. Se damos voltas e voltas para chegar ao que está quase à nossa porta, se nos perdemos é porque alguma coisa não está certa.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
amanhã é um falso-Domingo podemos acordar tarde, na sensação de estarmos na véspera do pior dia da semana, torna-se complicado lidar com a rotina com tantos feriados, a semana passada ainda era quarta e já parecia sexta... agora mais esta. Não estou a reclamar, por o sono em dia faz me bem e poder deitar-me a longas horas é confortável, tem um gosto estranho aos tempos da faculdade.
multiplicidade
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Big Autumn is bumper harvest of big season"
e pronto é assim, mais uma vez, mais um ano e mais uma página na minha vida...
não uma, várias... foi o que pensei hoje ao pegar num caderno do trabalho e o tentei a todo o custo reciclar para que as primeiras páginas não fossem arrancadas para o nada...No inicio do ano comprei um caderno para o trabalho, sei que podia render-me a ter um caderno da empresa sem que gastasse um centimo... sim, um caderno ranhoso de capa escura ... mas eu sou mesmo assim, sou mesquinha desse ponto irritante, do ponto de querer personalizar tudo e de ter tudo meu e só meu e desigual. Como ia dizendo... comprei um caderno pequeno e volumoso de inicio de ano com um aspecto diferente, julgando à partida que nem a meio iria chegar... pelo decorrer das coisas... o desânimo é meio caminho andado para querermos mudar de vida... Terça-feira foi um ponto de partida"vou embora" amanhã um ponto final, despedir-me de uma forma qualquer (a mais rápida possivel) de todas as pessoas com quem construí ou não um elo a nivel profissional... depois destas certamente virão outras, talvez mais distantes...sinto-me estranhamente descontraída para quem tem um mundo novo a começar na próxima semana.
não uma, várias... foi o que pensei hoje ao pegar num caderno do trabalho e o tentei a todo o custo reciclar para que as primeiras páginas não fossem arrancadas para o nada...No inicio do ano comprei um caderno para o trabalho, sei que podia render-me a ter um caderno da empresa sem que gastasse um centimo... sim, um caderno ranhoso de capa escura ... mas eu sou mesmo assim, sou mesquinha desse ponto irritante, do ponto de querer personalizar tudo e de ter tudo meu e só meu e desigual. Como ia dizendo... comprei um caderno pequeno e volumoso de inicio de ano com um aspecto diferente, julgando à partida que nem a meio iria chegar... pelo decorrer das coisas... o desânimo é meio caminho andado para querermos mudar de vida... Terça-feira foi um ponto de partida"vou embora" amanhã um ponto final, despedir-me de uma forma qualquer (a mais rápida possivel) de todas as pessoas com quem construí ou não um elo a nivel profissional... depois destas certamente virão outras, talvez mais distantes...sinto-me estranhamente descontraída para quem tem um mundo novo a começar na próxima semana.
sábado, 14 de abril de 2012
os tempos mudaram
foi o que eu pensei hoje de manhã quando acordamos e dissertamos sobre a falta de brindes nos produtos alimentares, os pega-monstros já não saem nos pacotes das ruffles, são vendidos nos quiosques ... aliás, nas ruffles não sai absolutamente nada, e se ainda vierem batatas lá dentro já vamos com sorte, é sinal que a crise ainda não está na sua fase pior. O chocapic, esse é outro que tal, passaram se anos desde o último brinquedo super mega fixe. Nostalgia.Amargura... como é que os nossos filhos irão crescer na ausência destas coisas?
cadernetas nos pacotes de 4 dos bolicaos, cromos do bolicao, tazos, matutolas, argolas de plástico coloridas para as orelhas (90's powa),pega-monstros, dinossauros,
eu e o gato
quem acreditaria na minha solidão de Sábado à noite por opção própria?
eu
dilema dramático: o que é que vou comer sozinha?
resposta obvia:MCDRIVE
resposta correcta: Salada e sopa (não necessariamente por esta ordem)
resposta improvável:sopa
resposta realista: não me apetece sair de casa nem fazer de comer só para mim.
uma vez que estou com o gato, talvez abra uma wishkas saquetas e faça um jantar romantico com ele,
á luz de uma lâmpada fluorescente da cozinha.
musicas
falamos tantas vezes na similaridade das musicas com a nossa vida, com a vida deste e daquele que acabamos por cair na estupidez do vulgar do cliche... eu sou apaixonada por musica, pela voz refinada que falei ali em baixo, pelo coincidir das coisas monótonas da vida, dos batimentos cardiacos e das batidas leves de uma música. Já estivemos tantas vezes perdidos nisto, tantas vezes ao longe numa praia que ninguém conhece, num carro embaciado ao som de coisas que nos envergonhavam só de pensarmos na possibilidade de um dia ser amor na possibilidade de nos deixarmos levar nesse amor até chegarmos ao que somos e vivermos tudo isso,tinha não uma ou duas, mas uma playlist para este amor que não acaba, da ultima vez viviamos ao som de " In the pivacy of our love"dos Hot Chip, sempre fomos felizes a pensar que não eramos romanticos, sendo românticos no seu mais puro e extremo estado.
Ponteiros
estou aqui de volta de um pequeno lanche a debicar,só dou de mim quando a mão treme de fraca... como todas as outras vezes deixo-me levar pelo fast fashion dos meus relógios cujas horas se perdem da realidade e andam pra trás e pra frente com os ponteiros, levo-me pelos traços dos desenhos que ambiciono terminar e não dou conta que por horas (perdidas por relógios malucos e baratos) não como, não desvio o olhar e simplesmente não me desloco da mesa de trabalho mais de um metro de olhos semi-cerrados para avaliar a proporcionalidade das coisas que vou traçando... comigo estão os ponteiros desafinados dos relógios a voz afinada e refinada da Feist, o ritmado maneki-neko de louça que me vai dando sorte no "negócio", os marcadores, os lápis de minas borronas, as malgas de água tingida pelo pincel de águarela e um gato irrequieto que depois de tanto tentar a minha atenção acaba por se aborrecer e caír na mesma manta de sempre adormecido.
assinado a
JR
terça-feira, 10 de abril de 2012
os sonhos não tem códigos de barras.
os teus sonhos são simples
tudo o que querias era o normal das meninas da tua idade, uma familia funcional, um pai uma mãe e os seus respectivos empregos, estabilidade emocional para pegares na tua mala mal que precisas saltar por cima para fechar e seguires rumo a uma vida e a uma casa cheia de lixo por apanhar e paredes por pintar.
Sonhar ainda é grátis. Tu és não só aquilo que comes como aquilo que dizes, aquilo que sentes e essencialmente aquilo que sonhas e é de sonhos que se constroem as vidas.
tudo o que querias era o normal das meninas da tua idade, uma familia funcional, um pai uma mãe e os seus respectivos empregos, estabilidade emocional para pegares na tua mala mal que precisas saltar por cima para fechar e seguires rumo a uma vida e a uma casa cheia de lixo por apanhar e paredes por pintar.
Sonhar ainda é grátis. Tu és não só aquilo que comes como aquilo que dizes, aquilo que sentes e essencialmente aquilo que sonhas e é de sonhos que se constroem as vidas.
uma carta perdida a anónima sôfrega.
"...sei que queres saber de mim e o não saberes de mim faz te fastio, esse mesmo fastio que te faz tudo aquilo que descobres sobre as minhas gotas sozinhas de felicidade e conquista, cada parte a menos de pele ou gordura que tens e não tenho, cada traço do rosto ou escolha perfeita daquele vestido que se tivesses pensado antes teria sido teu e não meu, da ideia que saiu da minha cabeça e não da tua. Eu sei que incomodo, que ao longe eu incomodo, que sou um fantasma com um corpo, que mexo com os nervos e cada presença minha por muito que ausente em coisas vãs desperta vontade de agir e ser melhor e maior do que o que és, do que o que eu sou, porque no fundo eu não sou nada,é o que te queres convencer e o que é que eu sou mais que tu?... isso não me faz muito feliz, não me faz nada feliz, não gosto de ser invejada por coisas que não quero ter, por sentimentos que não quero despertar... eu desprendi-me demasiado das coisas que me magoam, procuro novidade e diferença ao invés de procurar aquilo que não quero ver. Não quero ser amada mais que tu, mas se o sou não me importa, isso faz me sentir especial e sentir-me especial como imaginas não me incomoda...incomoda-me que me queiram mal, que me olhem de lado, mas não me incomoda assim tanto se eu não tiver feito nada para isso acontecer, acaba por funcionar ao contrário, faz me ser especial.
é a vidinha, como dizia o outro"
sábado, 7 de abril de 2012
problema de expressão II
Conversa de sexta:
"devias aproveitar e fazer publicidade ao que sabes fazer"
"mas eu já faço publicidade e é graças a isso que tenho emprego e continuo a receber novas propostas"
"não é suficiente"
eu não gosto do protagonismo, dar nas vistas é saudável quando é subtil, embora isso seja contraditorio, nunca lidei muito bem com o protagonismo, não gosto que me cantem os parabéns e que eu fique como se tivesse um foco de luz na minha direcção, não sei o que fazer com a cara(expressão), com as mãos... o protagonismo a nível profissional tanto pode ser gratificante como por vezes se torna desconfortável... exigem mais e mais de ti se estiveres sob asa de um patrão, as pessoas que sabem o que vales exigem mais de ti porque te querem ver no topo, mas o topo assemelha-se ao foco de luz de quando nos cantam os parabéns. Faço as coisas, as pessoas gostam, o melhor para mim é que mandem agradecimentos por alguém, para eu não ter de corar.É por isso que podia já ser alguém e continuo na berma, à mercê dos trocados do fim do mês. Talvez saiba desenhar bem,talvez pinte,talvez fotografe, talvez saiba cantar,talvez sirva de modelo, mas quantas pessoas não o fazem e estão na rua? porque é que eu iria ser mais do que os outros que por vezes são tão bons ao ponto de eu repensar o meu valor...
"devias aproveitar e fazer publicidade ao que sabes fazer"
"mas eu já faço publicidade e é graças a isso que tenho emprego e continuo a receber novas propostas"
"não é suficiente"
eu não gosto do protagonismo, dar nas vistas é saudável quando é subtil, embora isso seja contraditorio, nunca lidei muito bem com o protagonismo, não gosto que me cantem os parabéns e que eu fique como se tivesse um foco de luz na minha direcção, não sei o que fazer com a cara(expressão), com as mãos... o protagonismo a nível profissional tanto pode ser gratificante como por vezes se torna desconfortável... exigem mais e mais de ti se estiveres sob asa de um patrão, as pessoas que sabem o que vales exigem mais de ti porque te querem ver no topo, mas o topo assemelha-se ao foco de luz de quando nos cantam os parabéns. Faço as coisas, as pessoas gostam, o melhor para mim é que mandem agradecimentos por alguém, para eu não ter de corar.É por isso que podia já ser alguém e continuo na berma, à mercê dos trocados do fim do mês. Talvez saiba desenhar bem,talvez pinte,talvez fotografe, talvez saiba cantar,talvez sirva de modelo, mas quantas pessoas não o fazem e estão na rua? porque é que eu iria ser mais do que os outros que por vezes são tão bons ao ponto de eu repensar o meu valor...
problema de expressão
sexta feira, uma das poucas conversas sem discutir que vou tendo com a progenitora senhora dona mãe... tem sido difícil, pelo que vejo temos 4 fases na vida no que diz respeito à relação mãe/filha
1-mãe discute com filha e a filha chora, motivo: comida, ir para a cama cedo, hábitos de higiene.
2-filha discute por tudo com a mãe, a chamada fase do armário, motivo: desarrumação, roupa, hormonas da filha, primeiros namorados, ideias próprias em formação.
3-mãe e filha discutem quase todos os dias e mal se encontram, motivo: tudo e mais alguma coisa, má interpretação, hormonas da mãe na fase crítica, hormonas da filha alteradas pelos medicamentos próprios, stress do trabalho para ambas.
4- (e ultima pela qual ainda não passei) sair de casa/casar/ ter filhos: laço maternal puxado por uma ponta e agora refeito a cada reencontro, mãe convencida que a filha saiu do ninho, mãe/avó, a renascença do sentimento paciente do carinho e do mimo em centriplicado.
já passei dias a brincar com bonecas de papel, estavam guardadas sempre num envelope de papel japonês, numa gaveta com aqueles cheiros caracteriscos a madeira antiga, naquele movel retro da sala da avó... por alguma razão nunca o tirava de lá, brincava no sofá e voltava a guardar aquele envelope, na gaveta onde estavam as palhinhas do sumo e os talheres de plástico para nós. Inconscientemente não era capaz de misturar aquele brinquedo com os restantes, todos eles de plástico que resistiam uma vida, de certa forma aquilo acabaria por ter um simbolismo...era quase como um dois em um dos 20 anos que se seguiam... o gosto imenso pelas coisas antigas, e pelo criar, recortar e vestir.
Hoje levo a coisa tão a sério ao ponto de nem dar por ela... não dou pelo facto de estar a fazer uma coisa que gosto e que sempre quis, não tenho tempo para isso... quando não temos tempo sequer para pensar que estamos a fazer uma coisa que gostamos é porque se calhar não nos sentimos totalmente realizados... é verdade que estou no meu meio, mas nada é meu, tudo é reinventado, mastigado, mais que visto, mais do mesmo e no final das contas não tenho mais dinheiro para juntar e eu já não consigo distinguir aquilo que gosto do que faço por obrigação e agora tudo o que eu queria era que o dia tivesse 48 horas, 24 para dormir e outras 24 para que tudo pudesse ser feito com calma e criatividade, trabalho, relações, vida.
Infelizmente as coisas nunca dependem de nós, dependem da nossa capacidade de arriscar, se a tivermos, ou então de um "chefe" tacanho que em troca do "salário" que embora só pague um sapato dos dele, para ele é muito grande e para nós não nos chega em condições até ao final do mês que não paga nem metade daquilo que sentimos quando fazemos as coisas com gosto e alguem vem e diz: não serve.
quarta-feira, 28 de março de 2012
à coisa de um ano e meio que ando em voltas na mesma esfera, tenho os meus sonhos e a vida parece não crescer, já eu sinto-me envelhecida... toda a gente diz que gosta do que vê, gostam do meu trabalho, eu gosto do que faço e inevitavelmente apaixono-me e ligo-me às pessoas de forma a que o pensar em ve-las ir me doi de uma maneira terrivel. Um ano e meio e já vi pessoas sairem, pessoas entrarem, fiz amizades, digam o que disseram são amizades. Já vi injustiças que não chegam os dedos das mãos mais dos pés para contabilizar... já me desvalorizaram ainda que continuem a tratar-me com o carinho que o diminuitivo do meu nome soa...
Pouco menos que um mês e tive tres empresas interessadas no meu trabalho, ou porque tem boas referencias vindas sei la de onde ou porque viram trabalho meu... Sinto-me contente por isso e ao mesmo tempo revoltada por estar até hoje a abdicar de crescer por aí fora por ter medo... porque acho que há demasiada pobreza e de certa forma assusta-me a possibilidade de ter sucesso e por consequência muito mais dinheiro... Sou ambiciosa, mas nem tanto ao ponto de me esquecer de todas as coisas boas que "a pobreza" me dá, só que quando descubro que há muito mais alem do mundo em que vivo e que constantemente há quem se sirva do que faço para enriquecer mais e mais à minha custa sem me dar o que quer que seja a mais de livre vontade, revolta-me... irrita-me... as pessoas ricas são porque são ,porque calcam a torto e a direito com os dois pés e o calçado mais caro que existe à face da terra.
Estou à espera de mudanças e desta vez terei de abdicar das relações que construí para construir o meu próprio futuro...somos novos mas a vida é curta de mais e o ser novo passa de um dia para o outro num abrir e fechar de olhos...estou cansada de fazer contas, de sonhar com coisas que gostava e não tenho ou faço porque não me dão o que devem, porque este país é simplesmente ri di cu lo de se viver.
Pouco menos que um mês e tive tres empresas interessadas no meu trabalho, ou porque tem boas referencias vindas sei la de onde ou porque viram trabalho meu... Sinto-me contente por isso e ao mesmo tempo revoltada por estar até hoje a abdicar de crescer por aí fora por ter medo... porque acho que há demasiada pobreza e de certa forma assusta-me a possibilidade de ter sucesso e por consequência muito mais dinheiro... Sou ambiciosa, mas nem tanto ao ponto de me esquecer de todas as coisas boas que "a pobreza" me dá, só que quando descubro que há muito mais alem do mundo em que vivo e que constantemente há quem se sirva do que faço para enriquecer mais e mais à minha custa sem me dar o que quer que seja a mais de livre vontade, revolta-me... irrita-me... as pessoas ricas são porque são ,porque calcam a torto e a direito com os dois pés e o calçado mais caro que existe à face da terra.
Estou à espera de mudanças e desta vez terei de abdicar das relações que construí para construir o meu próprio futuro...somos novos mas a vida é curta de mais e o ser novo passa de um dia para o outro num abrir e fechar de olhos...estou cansada de fazer contas, de sonhar com coisas que gostava e não tenho ou faço porque não me dão o que devem, porque este país é simplesmente ri di cu lo de se viver.
domingo, 18 de março de 2012
macacos
o que é que as pessoas que não se sentem crescidas vão ver quando o sono não bate à porta?
desenhos animados, e esperar que um deles a embale até que o novo dia a desperte com um ACOOOORDA(via telefone) SÃO HORAS DE VOLTAR Á TUA VIDA IDIOTA DE ADULTA.
dias
nunca fui propriamente fã dos dias da mãe do pássaro, da pomba, do cão e do gato, dos avós, das mulheres, do trabalhador... são dias para gastar dinheiro para a maioria das pessoas... mas desde cedo nos incutem o valor do dar e receber e o dar não implica gastar dinheiro em alguma coisa parva que tenha o titulo da pessoa... se é dia dos namorados és a melhor namorada(o) do mundo, se é dia da mãe és a melhor mãe do mundo, estranho seria o contrário... mas como sempre habituei os meus pais ás lembranças do dia, porque ainda assim são os únicos especiais, o do pai e da mãe eu sempre levei os dois "a sério" um postal, uma flor como forma de carinho é algo que eu vou querer receber também um dia, com um desenho tosco e com meia dúzia de palavras que não dizemos todos os dias como um "és especial e eu gosto de ti!", foram muitos anos a tentar encontrar presentes criativos e personalizados para as pessoas mais importantes da minha vida...hoje é dia do pai e o meu já está longe de mim para que eu não possa deixar-lhe um postal com meia dúzia de palavras que o fizessem sorrir. Não gosto de dizer ao "público" que tenho saudades dele... meio mundo publica videos e poemas, os mais activos tem direito a resposta, eu também o teria de certeza. Tenho pena de não o ter comigo, para matar a cabeça em arranjar uma coisinha parva para o fazer rir, mas não há nada a fazer, não o tenho fisicamente... resta-me ver em todo o lado e invejar de forma saudável todos aqueles que de uma ou outra forma provam o quanto o seu é especial.
Para mim as coisas simples são especiais, o anúncio a cima por mais comercial que seja(sim porque é isso que são feitos os anúncios) "bateu-me"uns dias antes deste dia e recordei e fiquei com saudades, mas agora desejo embora que a prazo por definir dar a quem amo a oportunidade de sentir o que é ser pai, ser mãe e viver estas coisas de outra perspectiva.
sábado, 17 de março de 2012
Homesick
ás vezes andamos cansados a tentar encontrar palavras que só algumas músicas sabem dizer por nós, a cabeça anda em torno de coisas obvias...a simplicidade está ali diante dos nossos ouvidos, penetra-nos na nossa cabeça em palavras misturadas com a melodia perfeita e aí sai-nos um "como é que eu nunca te disse isto?isto sou eu, isto somos nós..."
é o trabalho, são as relações, são coisas do género de pararmos o carro enfrente à loja mais "em conta" e quando voltamos temos uma multa superior ao valor que gastamos na loja... coisas que nos deixam a pensar... porra porquê?
os dias tem sido particularmente difíceis, multiplicidade de pensamentos, pessoas com quem temos relacções de amor/odio aparecem e desaparecem das nossas vidas... sentimos culpa nisso, sentimos estranheza, nunca quis querer mal a ninguém e no fundo sinto-me a pior pessoa do mundo quando sinto culpa...são remorsos e volto a pensar que se choveu no momento em que eu saí foi porque precisava de acordar, se aquele filme que nunca vi o trailer falava sobre viajens e mudanças e bateu-me como uma chapada, deixou-me a pensar...o dia em que estive adoentada coincidiu com a data da maior perda da minha vida... porquê? e como é que falamos disto tudo em 2 palavras... para definir a nossa expressão de quando nos dizem "estás com um ar triste, cansado..."
e como é que eu não sei falar e uma música sabe dizer tudo aquilo que eu sinto hoje, tudo aquilo que eu gostaria de saber dizer, tudo o que eu tinha para te dizer e deixei passar os anos e nunca aprendi a falar... somos uma fonte de água renovável (que é como quem diz, não nos comparem aos chafarizes de praça, porque esses correm em circulo a mesma água), estamos sempre a mudar, a aprender e a correr até que a água acabe.
se tivesse de definir por músicas a minha vida, escolhia os Kings of Convenience para banda sonora do meu próprio filme.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Um casulo
dias chatos, tem sido os ultimos, pouco ou nada gratificantes... gripes sazonáis, falta de atenção e de espaço, há dias em que ter um casulo parece ser uma opção fantástica para conseguir o esolamento que precisas, não te apetece falar não falas, pões a tua música no volume que te apetece sem te lembrares que não estás só, escreves sem seres interrompida, fazes os teus horários porque os teus horários só podem ser feitos por ti das 7da tarde às 7 da manhã e por vezes nem tanto.
há coisas que ecoam na nossa cabeça, por muito pouco espaço que sobre por lá. Há gente que aparece e desaparece a cada momento, revelações, trocam-se carinhos, beijos, rumores parvos e prendas, a cumplicidade ganha-se por vezes em pouco tempo, basta esticares a mão e dares um pouco de ti a quem está sedento de boas vibrações.
Sinto-me num novelo estranho cheio de sentimentos enrolados em pontas soltas uns nos outros que quando os deixo à mercê ficam tal e qual como se esse mesmo novelo fosse apanhado pelo meu gato, confusos, perdidos, sem resposta. Vivemos com respostas e declarações directas e indirectas que nos afectam, que nos perturbam emocionalmente e que influencia todo o resto, tu és um segredo de ti mesmo és um segredo que não contas a ninguém, porque mesmo o teu melhor amigo tem coisas que não gostas, mesmo ele te diz aquilo que não queres ouvir porque sabes que ele tem razão...és um segredo, contas segredos para ti e para os outros em escondido, se pudesses falavas mas para isso precisavas de uma coroa, de um caminho aberto, de certezas e de não teres medos.
segunda-feira, 12 de março de 2012
antigamente...no meu tempo
Andrej Pejic
exemplo de manequim de sucesso da actualidade, androginia.
os homens eram homens, quer dizer, em adolescente tinha uma certa tendência para achar piada a rapazes sem barba, a barba fazia-me uma certa confusão. Hoje alguns dos homens não são homens, são vitimas da moda, deixam-se levar pelas regras da androgenia, não tem maminhas mas pouco falta, usam calças justas à sua matéria prima, usam colants, usam saltos, malas, bijuteria barata, cabelos estranhos, femininos e nesta mistura estranha acham-se bonitos. Faz-me confusão dar 150 euros por um par de sapatos, faz me ainda mais confusão um ser do sexo oposto conseguir dar de boa vontade 150 euros ou mais por esses mesmos sapatos de salto XL. Felizmente restam alguns espécimes raros... felizmente ainda consegui arranjar um homem com pelos,mãos de homem e gostar muito dele assim. Estou errada?
amanhã é dia de ti, dia de chegar do trabalho e de te ver agarrado ao trabalho e às ideias que percorres o dia todo, sorrires para, mim para mim com o ar que meio mundo já tinha dito estar cansado e eu agarrar-te. Até partires é a melhor parte do dia que entretanto já se fez noite,depois volta tudo ao mesmo.
factos do coração
o amor não vem do coração, vem da cabeça e o coração não é simétrico como os desenhos da primária é feio, com veias e em forma de gota...mas ele manda no resto por isso resta-nos acreditar que ele é que gosta e nos faz gostar.
coisas a mais para uma cabeça
em pouco espaço de tempo, o tempo devia perder-se no espaço para termos um pouco de paz...
ora em pouco tempo, descobri que tinha 3 dentes do siso quando julgava que nunca iria ter nenhum como os restantes adultos (não é que isso fizesse muita falta ), passei de aloirada a quase totalmente loira (acidentalmente por uma cabeleireira que fui em modo experimental), as pessoas mostram que gostam do meu trabalho, chateei-me e "mandei vir " à boa moda Portuense (tudo o que vai na alma) várias vezes, numa só semana.Tomei decisões sérias. Tomei séries de medicamentos. Tomei a liberdade de falar e ser ouvida. Tomei mais uma dose de responsabilidades e quiçá oportunidades para estar quieta e calada. Mas bom, o ano ainda mal começou, o que é que se passa comigo?
Dia estranho
Faz agora 3 anos que o pai de JR partiu, o dia estava como este, quente e solarengo, trás à memória uma nostalgia estranha de senti-lo ter partido em paz,da forma como conseguiamos ver as flores à porta da Primavera e os raios de sol a brilhar, tudo aquilo parecia cenário de um filme triste , ele partia num dia de sol...porque seria para seu bem e para o bem de todos aqueles que sofriam todos os dias com ele. JR não se lembrava, tal como tinha dito à sua mãe "eu não faço questão de recordar as datas tristes", elas simplesmente vem à lembrança ou não... a verdade é que hoje não foi um dia bom, à semelhança daquele dia à 3 anos atrás, está sol, está quente, mas JR sente-se doente e quando isso acontece junta-se a ela um sentimento de inutilidade...à 3 anos atrás estava na faculdade, hoje tem um trabalho onde se empenha e gosta de o fazer, estar em casa é mau sinal e não há nada que ela possa fazer para contrariar o sentimento.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
meia noite e meia hora
JR não consegue deitar-se, o sono até a estava a chamar e tudo
o gato já adormeceu, segundo o livro dos gatos deita-se ao pé dela julgando ser a sua botija, só para lhe aquecer (instinto felino), há dias em que o calor felino faz esquecer um bocado as adversidades lá de fora... às 7 os olhos de JR estão a pé e os pés ainda deitados na cama a contar de minuto a minuto quanto falta para ir trabalhar.
Hoje está dividida entre pensamentos estupidos e dilemas do trabalho, alguns desabafos de sonhos que por agora não parecem soar a mais do que frustrações por falta de dinheiro...ora por excesso daquela coisa tão tuga que é o medo de arriscar. JR está farta de sustentar burros a pão de ló, enquanto trabalha que nem uma própria burra que nem a uma migalha ranhosa daqueles pães de ló de ovar tem direito. JR trabalha para pagar coisas e mais coisas...atura coisas e mais coisas... não consegue mentalizar-se que é o dia-a-dia de todos os seus conterrâneos"como é que as pessoas normais tem uma casa?filhos?comida para os cães? dinheiro para medicamentos se tudo se esvai em coisas sem sentido mal o mes termina. JR irá dormir certamente sobre o assunto daqui a nada...vai sonhar sobre o assunto... vai fazer com que o seu pequeno coração a acorde sobressaltado a meio da noite, para a lembrar que o sono não faz esquecer que os problemas estão à porta a bater tal qual cobrador do fraque, à espera de serem resolvidos. ai. a . dor.
e o gato lá continua às voltas
mais uma volta
estica mais uma pata
"não vens dormir?eu sou a tua botija!"
o gato já adormeceu, segundo o livro dos gatos deita-se ao pé dela julgando ser a sua botija, só para lhe aquecer (instinto felino), há dias em que o calor felino faz esquecer um bocado as adversidades lá de fora... às 7 os olhos de JR estão a pé e os pés ainda deitados na cama a contar de minuto a minuto quanto falta para ir trabalhar.
Hoje está dividida entre pensamentos estupidos e dilemas do trabalho, alguns desabafos de sonhos que por agora não parecem soar a mais do que frustrações por falta de dinheiro...ora por excesso daquela coisa tão tuga que é o medo de arriscar. JR está farta de sustentar burros a pão de ló, enquanto trabalha que nem uma própria burra que nem a uma migalha ranhosa daqueles pães de ló de ovar tem direito. JR trabalha para pagar coisas e mais coisas...atura coisas e mais coisas... não consegue mentalizar-se que é o dia-a-dia de todos os seus conterrâneos"como é que as pessoas normais tem uma casa?filhos?comida para os cães? dinheiro para medicamentos se tudo se esvai em coisas sem sentido mal o mes termina. JR irá dormir certamente sobre o assunto daqui a nada...vai sonhar sobre o assunto... vai fazer com que o seu pequeno coração a acorde sobressaltado a meio da noite, para a lembrar que o sono não faz esquecer que os problemas estão à porta a bater tal qual cobrador do fraque, à espera de serem resolvidos. ai. a . dor.
e o gato lá continua às voltas
mais uma volta
estica mais uma pata
"não vens dormir?eu sou a tua botija!"
Onde Andavas tu?
habituaste o meu corpo a ter o teu e a querer, braços em redor
e em segredo conto
que os meus pés, só com os teus... me deixam dormir
e tenho um ombro que julga ser o teu colechão e só contigo é que tenho vontade de
a c o r d a r.
(dois mil e oito/pés frios)
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Os maus andam por aí a matar tanta gente
E uns tantos outros maus andam praí a ganhar dinheiro a fazer coisas tão vazias de conteúdo,é aí que solto todo o meu mau feitio, faço cara de má e berro, MATEM ESTES GAJOS! (e umas outras tantas pessoas que também poderiam ser igualmente recambiadas para um país sem sol e sem alegria)
Duvidas!
agora que sou grande, sim porque virei grande, faço colecção de pez e ando com uma dúvida existencial/estomacal... estou dividida entre estes dois...
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Nós.
Só de mim from Diffuse on Vimeo.
muitas de nós, mulheres revemo-nos nisto, numa e outra relação antiga em que a segunda parte bateu com a cabeça por ter-se dado conta que agora era tarde.
Nós, em especial nós, mulheres, já pensamos em muitas ruas estarmos a ver a pessoa, só pelo tom de cabelo ser parecido, a forma de andar, lembramos os cheiros comuns em pessoas que passam por nós, da mesma forma o fazemos lembrar. Não é à toa que todas as mulheres com quem vi este video gostaram (não pelo actor que pronto... é novito e como actor não é grande pistola)mas sim pelo texto...todo ele escrito por...mulheres, talvez a maioria deles sinta tudo isto sem o saber explicar a alguém, como nós um dia já o soubemos fazer.
este video serviu de inspiração ao anterior, mas a boxvoice estragou um bocado o lado emotivo
The Emotive from Kevin Guiang Paderes on Vimeo.
"I don't know you.
And I don't want to.
But I have something I'd like to say.
I hope you took a five-minute break from playing call of duty today just to tell her how much you love her.
I hope you picked up the least rotten flowers at the gas station that you work at just to surprise her for a change.
I hope that when she pours her heart out to you you're not just nodding your head and saying uhhuh.
I hope that you're everything I couldn't be.
I hope you see that even stumbling she has more grace and elegance than a boy like you could ever hope to comprehend.
I hope you treat her right.
I hope you know that she's always loved it when you bite her bottom lip.
The stupid say a girl is made in her hips but the truth is in her eyes.
I hope you know they're green.
I hope you know that she's not a morning person, drinks her coffee black, speaks art like her first language and took sailing lessons just to see the other two-thirds of the world.
She robbed every bar in the city with just her smile.
I don't claim to be an expert.
But I'd be a fool not to know that she squeezes her toothpaste from the bottom because she's always planning ahead.
She doesn't smoke or drink because she'd rather read in bed.
And I'd give anything if I could just be her man instead.
I hope you know that.
I hope you know that her favorite color is white.
She's captivated by firework light.
And you will nerve have an unnecessary fight because she
She is as patient as a flower in winter.
And when she springs
I hope you're ready.
Because she can set your soul on fire with just a touch.
Now this may be a bit much for you to manage.
But I guess those are the struggles of having the personality of a cabbage.
So let me break it down for you.
I thought I was having a heart attack the day I first saw her.
My heart was as rhythmic as a child banging on pots and pans.
Because she
She is dynamic.
Love at first sight is an understatement.
No, to me
She is all five senses.
Ground and blended, she is more potent than the most copious amounts of caffeine.
She will keep me up for days.
And I spend those nights thinking about how she came into my life, took my hand, drew me close and whispered something in my ear that I'll never forget.
She said
I love you.
I love you for the words you give me the strength to say and
The songs you give me the audacity to play.
I love you for the way you send my heart aflutter.
The way that no other can possibly make me feel because you
You make me want to dance.
And so I took that chance.
I leapt in as uncertain as I was about my dreams.
Only knowing that this
This was real.
So when I tell you that I hope you know what you're doing
I sincerely mean it.
Because I hope you know that if you play with her heart
You'll lose her.
I hope you know
Because I wish
I wish that I had."
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
é.
No outro dia perguntaram a JR se ele era o amor da vida dela.
"é a pessoa que queres para pai dos teus filhos e para envelhecer ao teu lado?" é assim que se sabe se o amor da tua vida é o amor da tua vida.
JR deu a resposta mais parva e ignorante da vida dela só porque alguns anos antes tinha tido uma relação em que sonhava que essas mesmas coisas fossem acontecer" eu já disse isso e 3 anos depois acabou tudo".
pura estupidez.Só se apercebeu 4 dias depois quando pensou que ele já podia ser pai de um filho dela e que isso ia fazer com que os dois tivessem sempre um elo... ainda que o destino pudesse de alguma forma ser cruel ao ponto de lhes por um ponto na história. Os sustos são a solução de muitas das nossas dúvidas.
Depois dele se ter assustado, dela se ter assustado e ao mesmo tempo pensado que o mundo não ia acabar ali se assim tivesse de ser, mas sim iria ser o começo de um novo, se tivesse de ser ? acreditava mais depressa no choro de felicidade do que no de desgraça. Porque se restassem dúvidas,sim, é amor e não eram precisas muitas mais horas de olhares perdidos e abraços fortes entre os dois para perceber isso.
Ao fim e ao cabo à 30 anos atrás todas as mulheres estavam casadas e com filhos aos 24. Não percebo esta coisa dos casamentos e dos empregos que não são certos que impedem os casais de serem casais no tempo igual aos dos pais.
"é a pessoa que queres para pai dos teus filhos e para envelhecer ao teu lado?" é assim que se sabe se o amor da tua vida é o amor da tua vida.
JR deu a resposta mais parva e ignorante da vida dela só porque alguns anos antes tinha tido uma relação em que sonhava que essas mesmas coisas fossem acontecer" eu já disse isso e 3 anos depois acabou tudo".
pura estupidez.Só se apercebeu 4 dias depois quando pensou que ele já podia ser pai de um filho dela e que isso ia fazer com que os dois tivessem sempre um elo... ainda que o destino pudesse de alguma forma ser cruel ao ponto de lhes por um ponto na história. Os sustos são a solução de muitas das nossas dúvidas.
Depois dele se ter assustado, dela se ter assustado e ao mesmo tempo pensado que o mundo não ia acabar ali se assim tivesse de ser, mas sim iria ser o começo de um novo, se tivesse de ser ? acreditava mais depressa no choro de felicidade do que no de desgraça. Porque se restassem dúvidas,sim, é amor e não eram precisas muitas mais horas de olhares perdidos e abraços fortes entre os dois para perceber isso.
Ao fim e ao cabo à 30 anos atrás todas as mulheres estavam casadas e com filhos aos 24. Não percebo esta coisa dos casamentos e dos empregos que não são certos que impedem os casais de serem casais no tempo igual aos dos pais.
1001 fórmulas para ter sucesso e dinheiro
cantar músicas sobre a "crise", sobre o quanto custa ir trabalhar à segunda feira...o pobre e triste doutor que não arranja emprego.
em tempo de crise sob forma de manifesto toda a gente compra... toda a gente sofre... e até toda a gente tira um curso e anda a paga-lo durante uma vida
em tempo de crise sob forma de manifesto toda a gente compra... toda a gente sofre... e até toda a gente tira um curso e anda a paga-lo durante uma vida
Reflexão diária sobre nada em concreto.
já quis ser o que não sou, todos os dias, saber fazer o que não faço e ter gosto pelo que me repudia, comer coisas que não gosto,tal como não gostava de peixe agora como peixe cru. Queria gostar de pessoas que conheci e me ensinaram que o wikipédia não tem uma designação portuguesa para o desamor, não amar como amo, não ter apego, dividir-me em duas partes iguais mas uma boa e uma má, não ter saudades, ter lembranças, ter medos, não ter outros medos, ser o cabide em vez do criador, ser oca, ter mais vontades, ter menos vontades, saber acordar, gostar do amanhecer semanal, trocar os perfumes infantis de morango pelos chanel, passar um dia montada nuns louboutin, saber o que era ser rico, saber ser muito pobre, não comer e ficar na mesma, engordar só de pensar em comida, não ser lida por pessoas que não gostam do que sou, não ser um fascínio parvo e platónico de ninguém, não sou fascinante, nem perto disso, sou apenas alguém que faz algumas coisas.Não salvo vidas, desenho roupa, faço desenhos... não mato a fome a ninguém, mato a minha fome consumista de coisas diferentes e encho os bolsos do estado. Não sou especial, nasci com coisas especiais, mas não faço partos em ambulâncias, não sou missionária nem sei sequer se seria capaz de adoptar uma criança. Sou eu, num mundo parvo em que os que criam a futilidade são tão ou mais reconhecidos do que os que salvam vidas.
JR
JR
sábado, 4 de fevereiro de 2012
é o PDI
dia para dia JR sente-se assim...
*Pdi que não é mais um imposto, é só o peso da idade.
*Pdi que não é mais um imposto, é só o peso da idade.
Os maus vão todos para o inferno.

JR deu-se um dia a pensar por ela...
"Sou uma pessoa fácilmente apaixonável"
(não de se apaixonarem por ela mas sim por se apaixonar pelas personalidades)
Acha e desacha as pessoas más capazes disto e daquilo..."oh não deve ser bem assim...foi coincidência!é doença..."-resultado acaba sempre por constatar que as pessoas más existem mesmo...são más porque são más e pronto!
mas é tão dificil perceber isso... JR sempre que faz uma coisa má desde muito pequena, acha que toda a coisa má que lhe acontece é consequência disso...
-Pensei mal dela
(pimba... dia seguinte bateram-lhe no carro)
-É castigo... por ter maus pensamentos.
Acorda para a vida JR, as pessoas são más, rancorosas, invejosas, vazias, cheias de má indole, interesseiras, calculistas que nem máquinas cientificas, maldispostas a tempo inteiro, ranhosas, graxistas ... e também dão pús às escondidas,dizem mal nas costas, dizem palavrões, chamam nomes feios e roubam coisas e põe as culpas nos outros.
Já me tinham dito que sempre que encontramos uma pessoa que é extremamente simpática à primeira impressão... à segunda é uma valente vaca( este pensamento não tem distinção de sexos)
JR já foi uma "valente vaca" por achar que lhe queriam lixar a vida... (foi a primeira vez) semana depois simpatizava com a pessoa e trocou a ideia...semana seguinte a pessoa revelou ser má...
ó... sorte.
JR já pensou tantas vezes..."onde é que me vim meter, que gente é esta, esta pessoa é maluca, eu n tenho paciência para isto" e hoje tem um imenso carinho por todas essas pessoas que no passado foram desdenhadas como não houvesse amanhã.
Eu, falando por mim, acho que não há nada como ser-se desconfiado, ingénuo é como diz o outro..."se fores burra só te comem por lorpa!"
Cabe-nos a nós... calmos e equilibrados, respirarmos fundo e mal a pessoa vire costas estendermos-lhe o dedo do meio qual mister been movie .l.
Ou então chamar-lhes directamente meia dúzia desses tais nomes feios e uma ou outra chapada pelo meio.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
um sorriso que o tirava do sério
JR era uma pequena rapariga de quem os cabelos meio aloirados que esvoaçavam e se irriçavam como as ideias e como o desejo agri-doce de uma paixão deixada pra trás e outra acabada de surgir... JR não imaginava nada mais além daquele imenso desejo de sentir uma coisa diferente, que sabiam os dois que tinha de acontecer naquela noite, tinha porque tinha, mesmo q de forma desajeitada... porque eles mesmos tinham traçado uma rota numa praia( num daqueles mapas antigos com tracejados e uma cruz), tinha porque tudo indicava que o molde dos dois eram como aqueles dos bolos de figurinhas diferentes que vem no mesmo pacote... feitos da mesma massa mas de formas diferentes...
Ela tinha vergonha das imensas vezes que lhe mostrou paixões antigas, que desabafou aventuras e desventuras amorosas... ela sem nunca o olhar nos olhos, gostava da forma como ele lhe dava atenção, uma atenção especial que não sabia se era ou não amor... Poucas pessoas são transparentes, poucas também tão ingénuas e parvas para não perceber o que faz bem e o que faz mal JR era uma delas, mais parva que transparente ... ele acabou directamente por lhe confessar da forma mais inesperada e mais actual aquilo que ia dentro de si... JR ficou assim, com o seu ar indiferente sempre a contrariar o que lhe vai lá por dentro" um coração... ele quer dizer que é o que eu estou a pensar ... que é o que eu penso mesmo..." passaram se algumas semanas... ela já não se lembra e aposta que ele também não... uma série de sextas-feiras com noites passadas na praia com uma termos, umas saquetas de chá maçã-canela e uns cubos de açúcar. O açúcar é uma coisa que até hoje os persegue das mais variadas formas...
Foi naquela noite, à coisa de uns jovens 4 anos... já tinham passado tantas noites frias sem que as maos dos dois se tocassem... já tinham visto a neve e julgado chegar às nuvens juntos... faltava o toque dos lábios dos dois para que aquilo se tornasse aquilo..."mas o que é que nós somos mesmo um ao outro?"
JR nunca teve tantas provas de amor em toda a sua curta vida... provas de amor em forma de provas de amizade provas de amizade coloridas como m&m's que ela ainda guarda... provas daquelas que saem nas tampinhas do iogurte...
era paixão...foi amor, foi paixão, foram coisas estranhas... é um amor que se aguarda ser para sempre, enquanto o para sempre existir.... e uma caixa de coisas que fomos guardando.
Hoje somos namorados, na altura era indefinido.ja passaram 4 anos.
a musica tb nao foi escolhida ao acaso.
As vidas tomam rumos diferentes daquilo que planeamos e as coincidencias acontecem para nos fazerem lembrar que estamos no sentido certo ou errado a construir um castelo que esperamos vir a ser o nosso lar, o futuro é tão entusiasmante e tão incerto...deixa-nos tristes assim como o recordar de coisas antigas, aguas passadas não movem moínhos e de azulejos velhos não se constroem obras de arte(a menos que sejamos grandes artistas como gaudi) que do nada vem ao de cima... nostálgicos. Nem tudo pode ser como se quer, nem tudo se apaga, mas tudo é construido pelas nossas mãos e pelos nossos sentimentos. Abdicamos, construimos e cortamos relações, damos e cortamos provas disto e daquilo construimos e distruimos como legos, tudo sem saber se é certo. o meu desejo é ser feliz, quase o mesmo o desejo aos outros.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Pantones
depois vem ele e faz o sentido todo do mundo para compensar os males do mundo...
"já não saberia viver sem ele"
isto é apenas uma frase solta de uma conversa de final de tarde entre colegas de trabalho...
um destes dias acordamos olhamos para o lado e é mesmo essa frase que ecoa na nossa cabeça enquanto a primeira imagem ainda meia embaciada é do rosto que é perfeito aos nossos olhos e que nos olhos dele reflecte uma perfeição sobre nós que passamos a vida a negar.
É tudo mau, o trabalho nem sempre corre bem, as pessoas andam loucas nas estradas, os carros avariam, os preços sempre aumentam, as pessoas esmagam-se por dinheiro mas no fim chegamos a casa e um beijo e um abraço e uma conversa sem sentido é toda aquela paleta de cores que precisamos para preencher o dia que entretanto já se transformou numa imensa mancha azul escura e nem sempre estrelada.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Ela.
já sonhou com muitas coisas,
não queria ser bailarina... aos 5 anos dançava por graça na sala vestia uma boia de praia cor-de-rosa (que já não enchia) nunca quis um tutu. Nunca quis ser patinadora... mas tinha um fascínio especial pelas senhoras que percorriam os hipermercados de farda e de patins... ela tinha uns patins fluorescentes de 4 rodas , quando chegava das compras à sexta-feira à noite, pegava num saco plástico do continente e fazia um buraco em cada ponta, vestia-o(como um fato-de-banho) e calçava os patins.
Nunca quis ser uma princesa, gostava de ser uma navegante da lua. Era tão calada quanto o seu gato,o melhor amigo dela era um siames o Freddy(origem dos queen). Queria ser "desenhadora" no fundo sempre foi o que fez... Desenhava vestidos e mais vestidos para toda e qualquer ocasião de todas as cores que os marcadores da molin a permitiam.
O seu primeiro beijo não o deu, foi-lhe tirado por um cantor, mas não tem grandes memórias da pré-adolescencia pelo menos que vão muito além das mono-borbulhas gigantes que lhe iam aparecido do nada. Fez amigos. Pensava que o primeiro namorado era para sempre...sabia que era o pior de sempre.Conheceu mais gente e mais gente...fez colegas, que chamava amigos, percebeu que os amigos não eram amigos e mais tarde nem conseguiam ser colegas. Namorou um rapaz rebelde, amei a ideia de o tentar mudar esse amor teve alguns anos. Namorou o príncipe da pérsia, percebeu que a beleza não é tudo e que não era perfeita para pessoas perfeitas. Conheceu pessoas que lhe faziam sonhar em construir castelos, foi tema de canção... partilhou canções e relações sem saber. Viveu algumas aventuras. Hoje ela percebe o conceito de amigos-para-sempre. Tirou um curso, o que queria, divertiu-se a estudar e fez não colegas mas sim amigas. O amor da vida dela conheceu-o por acaso, tropeçou em nela numa estação de comboio e sem darem por eles percorreram a cidade a pé, nunca o tinha feito. Não o olhava nos olhos. Embebedava-se todas as sextas em chás de maçã/canela, passeava a pé pela beira mar... tinha todos os assuntos do mundo para falar. Ficou feliz numa história que não sabia ser história de amor. Desabafou frustrações, fazia sofrer sem saber. Perdeu o pai,ganhou dois anjos, um fica com ela como o outro abraço de homem mais forte do mundo para se segurar. Tem algum sucesso profissional, mas diz-se que está a crescer e que vai ser grande. É ansiosa, faz-lhe mal, o amanhã é um ponto de interrogação transparente um medo, o passado é outro medo do mesmo tamanho que o futuro, tem uma curiosidade, um desejo. Tem a certeza que tras consigo um talento para se sustentar e um grande amor para ser feliz mesmo que seja numa caravana hippy-chic com uma banda sonora indie e duas ou tres coisas mais geeks. Faltam-lhe algumas coisas talvez materiais para ser feliz, para ter uma enorme família. Tem sonhos para alguém ao lado dela, a figura feminina mais especial da sua vida.Tem sonhos para si ao lado dele. Tem sonhos para poder fazer o que lhe apetece, poder deitar e acordar nas horas perdidas... vive num ódio infernal a par com o despertador...os sonhos que a fazem despertar a meio o dia de os tornar reais.
Eles tem dois gatos, mas ela quer um cão pequeno e estranho que ele acha feio,os dois fazem planos e somas de "pequenos eles"ainda que os vejam longe de nascer (...)
não queria ser bailarina... aos 5 anos dançava por graça na sala vestia uma boia de praia cor-de-rosa (que já não enchia) nunca quis um tutu. Nunca quis ser patinadora... mas tinha um fascínio especial pelas senhoras que percorriam os hipermercados de farda e de patins... ela tinha uns patins fluorescentes de 4 rodas , quando chegava das compras à sexta-feira à noite, pegava num saco plástico do continente e fazia um buraco em cada ponta, vestia-o(como um fato-de-banho) e calçava os patins.
Nunca quis ser uma princesa, gostava de ser uma navegante da lua. Era tão calada quanto o seu gato,o melhor amigo dela era um siames o Freddy(origem dos queen). Queria ser "desenhadora" no fundo sempre foi o que fez... Desenhava vestidos e mais vestidos para toda e qualquer ocasião de todas as cores que os marcadores da molin a permitiam.
O seu primeiro beijo não o deu, foi-lhe tirado por um cantor, mas não tem grandes memórias da pré-adolescencia pelo menos que vão muito além das mono-borbulhas gigantes que lhe iam aparecido do nada. Fez amigos. Pensava que o primeiro namorado era para sempre...sabia que era o pior de sempre.Conheceu mais gente e mais gente...fez colegas, que chamava amigos, percebeu que os amigos não eram amigos e mais tarde nem conseguiam ser colegas. Namorou um rapaz rebelde, amei a ideia de o tentar mudar esse amor teve alguns anos. Namorou o príncipe da pérsia, percebeu que a beleza não é tudo e que não era perfeita para pessoas perfeitas. Conheceu pessoas que lhe faziam sonhar em construir castelos, foi tema de canção... partilhou canções e relações sem saber. Viveu algumas aventuras. Hoje ela percebe o conceito de amigos-para-sempre. Tirou um curso, o que queria, divertiu-se a estudar e fez não colegas mas sim amigas. O amor da vida dela conheceu-o por acaso, tropeçou em nela numa estação de comboio e sem darem por eles percorreram a cidade a pé, nunca o tinha feito. Não o olhava nos olhos. Embebedava-se todas as sextas em chás de maçã/canela, passeava a pé pela beira mar... tinha todos os assuntos do mundo para falar. Ficou feliz numa história que não sabia ser história de amor. Desabafou frustrações, fazia sofrer sem saber. Perdeu o pai,ganhou dois anjos, um fica com ela como o outro abraço de homem mais forte do mundo para se segurar. Tem algum sucesso profissional, mas diz-se que está a crescer e que vai ser grande. É ansiosa, faz-lhe mal, o amanhã é um ponto de interrogação transparente um medo, o passado é outro medo do mesmo tamanho que o futuro, tem uma curiosidade, um desejo. Tem a certeza que tras consigo um talento para se sustentar e um grande amor para ser feliz mesmo que seja numa caravana hippy-chic com uma banda sonora indie e duas ou tres coisas mais geeks. Faltam-lhe algumas coisas talvez materiais para ser feliz, para ter uma enorme família. Tem sonhos para alguém ao lado dela, a figura feminina mais especial da sua vida.Tem sonhos para si ao lado dele. Tem sonhos para poder fazer o que lhe apetece, poder deitar e acordar nas horas perdidas... vive num ódio infernal a par com o despertador...os sonhos que a fazem despertar a meio o dia de os tornar reais.
Eles tem dois gatos, mas ela quer um cão pequeno e estranho que ele acha feio,os dois fazem planos e somas de "pequenos eles"ainda que os vejam longe de nascer (...)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
lá bem no fundo ainda há romantismo sem imagens de rosas, a florir de corações com purpurinas nos braços de um urso de peluche fofinho
"Com o tempo, vais percebendo que,
para ser feliz com uma outra pessoa precisas
em primeiro lugar,
não precisar dela...
Aprendes a gostar de ti,
a cuidar de ti principalmente,
a gostar de quem também gosta de ti.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim
para que elas venham até ti.
No final das contas vais encontrar
não quem estavas à procura...
mas quem procurava por ti!"
eu detesto frases feitas, citações são poucas aquelas que rescrevo, talvez aconteça uma ou outra vez de um modo mais geek, mas há coisas que fazem sentido tal como esta, só lhe tirei a escrita em Portugues BR, porque sem querer generalizar ou ser considerada até racista, todas as frases escritas em BR por muito geniais que sejam não deixam de soar a musica de sertanejo.
Pela razão do título, este post não tem imagem :)
para ser feliz com uma outra pessoa precisas
em primeiro lugar,
não precisar dela...
Aprendes a gostar de ti,
a cuidar de ti principalmente,
a gostar de quem também gosta de ti.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim
para que elas venham até ti.
No final das contas vais encontrar
não quem estavas à procura...
mas quem procurava por ti!"
eu detesto frases feitas, citações são poucas aquelas que rescrevo, talvez aconteça uma ou outra vez de um modo mais geek, mas há coisas que fazem sentido tal como esta, só lhe tirei a escrita em Portugues BR, porque sem querer generalizar ou ser considerada até racista, todas as frases escritas em BR por muito geniais que sejam não deixam de soar a musica de sertanejo.
Pela razão do título, este post não tem imagem :)
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